sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Livro" A Mala De Hana"

             O livro “A Mala de Hana” conta uma história real que aconteceu na Tchecoslováquia nas décadas 30 e 40, onde os nazistas tinham  o objetivo de dominar o mundo e acabar com os judeus, que até então tinham uma vida normal, não eram discriminados e viviam felizes. O livro conta a história de Hana Brady, uma garotinha judia que vivia junto aos seus pais e seu irmão George. Eles eram uma família muito feliz, e Hana adorava brincar, ir a escola e se divertir junto com seu irmão.
             Quando os nazistas chegaram em Nove Mesto, cidade onde Hana morava, foram logo impondo leis que prejudicavam os judeus e os colocava como diferentes dos outros, discriminando-os e impedindo-os de ter uma vida feliz. Mesmo com as novas regras, a família de Hana não se deixava abater e continuavam vivendo “felizes”. Mas depois foram surgindo novas leis, os judeus não podiam ir a escola, não podiam ir em alguns lugares...tudo isso foi tornando a vida dos Brady muito infeliz, principalmente para Hana, que deixou de fazer coisas que adorava e ficou sem amigas, porque como ela era judia, as outras meninas não podiam conversar com ela.
            Pouco tempo depois, a família Brady foi levada para campos de concentração, porém em momentos diferentes. Nesse campo, Hana sofria muito, não comia direito, mas seu irmão tentava manter esperanças nela, mas um dia Hana e outras mulheres foram levadas para Auschwitz.  Em Auschwitz foram para câmara de gás e foram mortas.
           Ao mesmo tempo que o livro conta o que está acontecendo com Hana, também conta de Fumiko, uma professora de Tóquio, que viaja pra vários países e visita vários museus à procura de informações sobre a vida de Hana,após ter recebido a mala da jovem. Ao descobrir que George estava vivo, mandou uma carta para ele, à respeito de tudo que estava  acontecendo com ela e sobre o que ela queria. Assim, no dia da apresentação do museu, George compareceu e ficou muito feliz ao ver o trabalho de Fumiko e do grupo “Pequenas Asas”, que ajudou no projeto.




          O  livro é muito interessante, conta uma história linda, real e comovente. Retrata o sofrimento dos judeus durante a segunda guerra, e hoje em dia, isso merece ser lembrado, como foi feito no museu em Tóquio. Essa historia nos deixa cada vez mais interessados com o holocausto, e dispostos a aprender e descobrir novas informações sobre o genocídio, e o principal, pensar que tem pessoas que sobreviveram, e estão vivas hoje, como George Brady.

Hana Brady

A Mala de Hana

Karen Levine

             Karen Levine é canadense e autora  de livros infantis e livros para adultos jovens. Trabalha na Rádio CBC há mais de 25 anos, e foi duplamente premiada com o Peabody Award, uma espécie de Oscar do Rádio. A "Mala de Hana" é seu 1º livro,atingiu grande sucesso, sendo campeão de vendas em aproximadamente quarenta países. O livro foi escrito com base no documentário do mesmo nome, e dois filmes já estão sendo produzidos por ele.  Ela usa seus livros para reforçar o desenvolvimento emocional e comportamental para crianças com transtorno do espectro do autismo.  
              Além de "A Mala de Hana", Karen já publicou livros como “A Survival Guide for Child Care Providers: "Tips from the Trenches", "Keeping Life Simple: 380 Tips & Ideas", "Replays: Using Play to Enhance Emotional And Behavioral Development for Children With Autism Spectrum Disorder","Getting It Right: Milady's Survival Guide for Cosmetology Students", "Survival Guide for Students", e outros.





                                                  
                                                              

Holocausto

Em 1933 a vida dos Judeus era normal e estável, ou seja, iam à escola,
brincavam, iam ao teatro, cinema, tinham os seus negócios e tudo que um cidadão
alemão fazia.
Com a subida de Hitler ao poder começou a prática de perseguição política,
étnica, religiosa e sexual estabelecida durante os anos de governo nazista de Adolf
Hitler.
Os Judeus eram capturados e levados em comboios para os campos de
concentração. O que ficou mais conhecido foi o de Auschwitz. Mas muitos deles não
conseguiam chegar com vida, pois morriam com doenças e fome, porque a viagem era
muito longa e as condições higiênicas não eram as melhores, visto que viajavam em
vagões para o gado, apinhados e só havia um balde para as necessidades. Não havia
água nem alimentos. Com isto muitos judeus morriam ou adoeciam.
Chegados aos campos eram separados por filas de mulheres, outras de homens
e de crianças. Aqueles que estavam em condições físicas iriam trabalhar. Os judeus
eram levados para as câmaras de gás, onde eram mortos com gás.
Com o fim dos conflitos da segunda guerra e a derrota alemã, muitos oficiais do
exército alemão decidiram assassinar os concentrados.



 Os Judeus eram obrigados a usar essa estrela escrito "Jude" como identificação, fora dos campos de concentração.